domingo, 10 de maio de 2009

Oi pessoal. Aí vai um pouco mais da vida de Freinet, que vimos no documentário em sala.. :)
Nascido no sul da França em 1869, Célestin Freinet foi um pedagogo a frente do seu tempo, cujas as propostas de ensino duram até hoje.
A história de Freinet é marcada por superações e conquistas,muitas das quais representaram avanços significativos ao ensino.Os seus anos escolares foram muito conturbados,ainda quando cursava o magistério estourou a 1º Guerra Mundial, sendo ele chamado teve que interromper seus estudos para se alistar no exército francês, durante essa guerra sofreu uma grave lesão nos pulmões em conseqüência do uso de gases tóxicos.A partir daí, Freinet tornou-se um pacifista convicto, e só em 1920 começa a lecionar em uma escola primária na qual iria desenvolver suas idéias.
Uma delas,talvez a mais inovadora da época,foi implantar o uso de um tipógrafo,auxiliando a dinâmica das aulas,uma vez que em decorrência da lesão nos pulmões não podia falar por longos períodos,além disso aumentaria a interatividade entre os alunos, pois as próprias crianças produziriam os textos.Dessa forma, nascia o jornal da classe e através dele as escolas que adotavam sistemas de ensino afins poderiam se corresponder.
No ano de 1926 Freinet casa-se com Élise Freinet ,uma artista plástica que o ajudava com a implantação da nova técnica de ensino.Contudo,a metodologia inovadora de Freinet era divergente da política oficial de educação nacional da França o que causava desconfiança,principalmente pelo fato da correspondência entre as escolas em uma época que o clima de guerra rondava toda a Europa.
Em 1935 acaba sendo exonerado de suas funções e começa a construir sua própria escola junto de sua esposa.Porém, nesta época ocorre a 2º Guerra Mundial e Freinet é preso e levado a um campo de concentração onde fica muito doente,sua esposa ,no entanto, consegue reunir os colabores e ajudantes de Freinet e juntos conseguem fazer com que ele saia de prisão ele , posteriormente,incorpora-se a Resistência Francesa. Passada a guerra e os ânimos se tranquilizando na Europa em 1956 ele lança a proposta de 25 alunos por sala. Em 1966 morre deixando uma enorme contribuição aos sistemas educacionais do mundo.
A sua proposta era:
Buscar técnicas pedagógicas que pudessem envolver todas as crianças no processo de aprendizagem, independentemente da diferença de caráter, inteligência ou meio social, (lembrando-se mais uma vez que ele afirmava que o conteúdo estudado no meio escolar deveria estar relacionado às condições reais de seus alunos).
É preciso ter esperança otimista na vida.
Célestin Freinet

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Teorias Antiautoritárias

OLÁ!!

Como todos sabem, nesta unidade estamos tratando das Teorias da Educação. Bem... nosso grupo ficou com as teorias antiautoritárias e para naum colocar todo o resumo e ficar cansativa a leitura, colocaremos somente algumas partes.

A principal crítica feita à escola tradicional foi os seus modelos autoritários impregnados de dogmas e regras, sendo denominada pejorativamente de “escola-quartel”. Assim, pedagogos, desejosos de reverter essa situação, recusam o exercício do poder e volta-se para uma educação em liberdade e para a liberdade. Todo aluno deveria ser educado sem pressão para obter uma maturidade sadia.


Pincipais características
Relação Professor x Aluno: Centrada no aluno, sendo o professor o facilitador da
aprendizagem.
Papel da Escola: Formar atitudes.
Metodologia: Técnicas com vista a um melhor relacionamento interpessoal. Autogestão, autoconstrução. Prioriza-se o desenvolvimento das relações e da comunicação.
Avaliação: Auto-avaliação. Autocrítica.
Principais representantes
Carl Rogers (1902 – 1987)
Para Roger, cada pessoa possui em si mesmo as respostas para as suas inquietações e a habilidade necessária para resolver os seus problemas. O papel do educador seria criar condições para o aluno se guiar por conta própria, sendo na verdade um facilitador e oferecendo recursos.


A. S. Neil (1883 – 1973)
Dirigiu a escola de Summerhill chegando a escrever suas experiências em tal escola no livro “Liberdade Sem Medo”. Seus métodos incluíam a abolição dos exames e da obrigatoriedade de assistir as aulas. As regras eram escolhidas pelos próprios alunos em assembléia.


Francisco Ferrer Guardia (1859 – 1909)
Considerou o papel social da escola no ambiente de transformações políticas, criticando a atuação do Estado e da Igreja na educação.

As pedagogias institucionais
A pedagogia institucional antiautoritária é baseada em um caráter dinâmico,ou seja ,que está sempre em análise para se renovar.
No Brasil, a teoria não-diretiva foi trazida pelos imigrantes espanhóis e italianos que influenciados pelos ideais anarquistas levaram suas idéias para jornais, sindicatos,bibliotecas e escolas difundindo assim a pedagogia. Nessa época o maior representante no Brasil foi José de Oiticica Professor do Colégio Pedro 2º, que ousou aplicar os princípios libertários em suas aulas, seu fim foi o exílio.

Críticas
As inevitáveis críticas existem pelo fato de igualar o professor à figura do aluno e por não repassar a cultura acumulada. O risco de deixar os alunos aos seus desejos imediatos seria grande, pois nem sempre eles conseguiriam livrar-se sozinhos dos preconceitos e pressupostos característicos da ideologia.